No fim de junho, professores da Universidade Federal do Amazonas e ativistas de todo o Brasil colocaram no ar um financiamento coletivo histórico: arrecadamos mais de 1,2 milhão de reais para a compra de cestas básicas e kits de higiene para apoiar mais de 10 etnias indígenas no Amazonas!







VITÓRIA: batemos a meta! Em três semanas, arrecadamos mais de R$1,2 milhão para apoiar por um semestre inteiro 6 territórios indígenas da Amazônia - e garantir que suas comunidades não passem fome durante a pandemia.

Isso é histórico: a nossa campanha recebeu apoio de milhares de pessoas dentro e fora do Brasil, provando que, se os problemas são grandes, a força da solidariedade é maior ainda! Serão milhares de famílias indígenas em situação de vulnerabilidade recebendo cestas básicas e produtos de higiene pessoal por um semestre inteiro. Sabemos que os efeitos da Covid-19 serão mais longos, e as comunidades continuarão vulneráveis, por isso é fundamental garantir o apoio continuado a essas famílias.

Essa campanha foi idealizada por professores da Universidade Federal do Amazonas em parceria com o Nossas e ativistas de todo o Brasil. Os repasses financeiros para apoiar as comunidades indígenas começam nos próximos dias, e nossos parceiros no Amazonas serão responsáveis pela logística. Em breve, aqui no site teremos registros dessas doações :)






Há mais de 400 garimpos ilegais na Amazônia brasileira. Garimpeiros ilegais e outros invasores estão entre os principais vetores de contaminação em territórios indígenas protegidos. (Fonte)



O Amazonas registra quase 7% das 800 mil infecções confirmadas por Covid-19 do país. (Fonte)



Já são ao todo 103 etnias atingidas, ⅓ do total de povos tradicionais existentes no Brasil. (Fonte)








Os arapaços são um grupo indígena que habita o noroeste do estado brasileiro do Amazonas, mais precisamente nas áreas indígenas do Rio Negro.



Originalmente viviam na região do Médio Solimões e rio Japurá, nas regiões dos municípios de Tefé e Coari. Também ocupam uma área da Colômbia. Infelizmente, no século XX, foram fortemente impactados com a exploração da borracha. Hoje existem cerca de 300 famílias ligadas a Associação das Comunidades Indígenas de Coari.





Inventores da cultura do guaraná, os Sateré-Mawé domesticaram a trepadeira silvestre, possibilitando que hoje o guaraná seja conhecido e consumido no mundo inteiro! São 4 mil residentes na região do Baixo Amazonas e tantos outros em Manaus.




Ticuna são o mais numeroso povo indígena na Amazônia brasileira. As máscaras, desenhos e pinturas produzidas por esse grupo ficaram conhecidas mundo afora. Hoje enfrentam o desafio de garantir sua sustentabilidade e de manter viva sua riquíssima cultura.





Tenharin é o nome pelo qual são conhecidos três grupos indígenas que vivem hoje na região do curso médio do rio Madeira. Os povos Kagwahiva são falantes de uma mesma língua, pertencente à família Tupi-Guarani.











Para acompanhar as entregas ao longo dos próximos meses, confira o perfil no instagram @amazoniacontracovid19 clicando aqui.